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Eu não acredito em futebol sem decepções. Esse pessoal que diz torcer para futebol, mas desaparece do estádio ao menor sinal de crise, não é torcedor de futebol e nunca vai entender o que realmente é torcer para futebol. Só quem sente no coração a derrota e a humilhação é verdadeiramente torcedor. Dói, é verdade. Mas, isso é o futebol.
Eu nasci em 1985. Filha única de um pai santista, virei palmeirense aos dois anos graças ao Gaúcho e ao pênalti do Zico que ele defendeu (acredite se quiser). Aos oito anos, vi o Palmeiras ser campeão pela primeira vez. Obviamente, naquela época, eu não tinha a menor ideia da importância daquele momento que eu estava testemunhando. O primeiro título do Palmeiras que eu comemorei era o título mais importante da nossa história. OK, tem a Libertadores. Mas, para aqueles que, diferente de mim, viveram as dores da nossa fila de títulos, aquele Paulista era a redenção depois de quase duas décadas de sofrimento e só isso. Sem nenhuma alegria, nenhum título. Apenas a dor de ser Palmeiras.
Ler o livro Coadjuvantes, do palmeirense Gustavo Piqueira, é algo chocante pra quem cresceu vendo o Palmeiras ganhar tudo graças à Parmalat, como é o meu caso e de muitos leitores desse blog. Nas 148 páginas do livro, você tem todos os motivos para nunca querer ser palmeirense: times medonhos, situações esdrúxulas, eliminações vergonhosas, jogadores medíocres e uma história de 16 anos que faria inveja ao Ibís (e que, por que será, me lembra muito a década corrente). Durante a leitura, eu ri, chorei e, mesmo sem ter vivido essa época, me identifiquei muito com inúmeras situações vividas pelo autor durante seu árduo exercício de palestrinidade.
Como libertária, sou contra arbitrariedades, mas esse livro deveria ser leitura obrigatória não só para palmeirenses, mas para todos os que gostam de futebol. Porque nele, você aprende o que é verdadeiramente futebol, e não essa palhaçada de marketing + planejamento que não dá em nada + futebol mecânico e retranqueiro cheio de bragres que vemos hoje em dia. Saber se decepcionar com seu time é parte do ritual necessário para ser um verdadeiro torcedor de futebol. Conseguir conviver com isso e manter a confiança e a esperança de que uma hora seu time chega lá é o que diferencia os verdadeiros torcedores de simpatizantes da Libertadores.
Para os palmeirenses, o livro traz outra conclusão, ainda mais emblemática. O autor consegue te dar todos os motivos para você nunca sequer cogitar torcer para o time da rua Turiassu. Masa a sensação ao terminar a leitura é de que nada pode ser melhor do que ter o coração verde e branco.
O livro:
Coadjuvantes
Autor: Gustavo Piqueira
Ano: 2005
1a Edição
Editora: Livraria Martins Fontes
Fone: (11) 3241.3677
info@martinsfontes.com.br
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[…] postado no ilustre cruz de savoia […]
[…] Para os palmeirenses, o livro traz outra conclusão, ainda mais emblemática. O autor consegue te dar todos os motivos para você nunca sequer cogitar torcer para o time da rua Turiassu. Masa a sensação ao terminar a leitura é de que nada pode ser melhor do que ter o coração verde e branco. postado no ilustre cruz de savoia […]
Sou de 1977, e o jogo que iniciou a minha paixão pelo Palmeiras foi a final de 1986. Depois daquele dia, pedi para o meu pai comprar um radinho para não perder nenhum jogo. Time invicto e derrota para o Bragantino, empate com a ferroviária com bola na trave no ultimo minuto, isso só aumentava a minha paixão e fanatismo. Eliminação para a bicharada que vinha da segunda divisão em 91, foi muito doída, até hoje tenho a imagem daquele chute do Evair batendo no travessão no segundo tempo, OxO empate em pontos e eliminação. Mas para mim, nada foi mais triste do que a final do paulistão de 1992, nem a perda do mundial em 99. Acho que para a minha geração, aquele jogo foi o pior de todos, eu tinha 15 anos e era o único palmeirense da sala, cada vez mais fanático e doente pelo Palmeiras, e mesmo perdendo o primeiro jogo (ainda sonho com a cabeçada do Toninho, ele mesmo, para empatar o jogo pela terceira vez, mas Zetti fez uma baita defesa…), depois tomamos o quarto. Mas mesmo assim, o Palmeirense sempre acha que vai dar. No segundo jogo, logo de cara tomamos um gol, aquele goleiro horrível Cesar…eu nunca chorei tanto pelo Palmeiras, aquela final que perdemos para os bambis foi muito marcante pra mim.
Vou atras desse livro, obrigado pela dica e um forte abraço a todos os Alvi-verdes!
Nós palmeirenses,temos todos os motivos do mundo pra não sermos Palmeirense, pois é o único clube grande,a perder contra times pequenos como Inter-de limeira ,Guarany,Asa de Ararapiraca etc…….mas continuamos,a insistir………….
Quero ler este livro porque aprendi a gostar de tudo palmeirense . No proximo dia sete de setembro eu completarei 44 anos que vi o Palmeiras jogar pela primeira vez. Foi em 07.09.65 na inauguracao do mineirao com a camisa da selecao Nacional.Esta passagem e memoravel pois o Dom Ernesto Filpo Nunes foi o unico estrangeiro a dirigir a nossa selecao brasileira.
Agora em 2009 completo 50 anos de Palmeiras… e comecaria tudo outra vez…Ser Palmeiras e viver com esperanca , e saber esperar e lutar pelo melhor. As nossas conqusitas sao valorizadas porque suamos muito para conquista-las.. Palmeiras minha vida e VOCE…
Sou de 69. O primeiro campeonato que me lembro do Palmeiras foi a perda do título em 1978, coisa inimaginágel.
Daí até 93, só fila, ou seja, fui ver o Palestra campeão com 24 anos de idade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mas isso me tornava cada vez mais fanático. Moro no interior, então torcer era escutar pelo radinho os jogos. Fiori Giglioti me marcou esta época.
Nunca sequer pensei em mudar de time, isso devo a meu pai, e suas histórias da academia que sempre me encantavam e me faziam acreditar que era questão de pouco tempo para ver uma nova esquadra daquelas.
Mas o tempo passou, 86 estava tudo certo, mas contra a Inter de Limeira!(acho que está na série Q ou Z atualmente), veio a decepção mais improvável e imponderável…lembram da pixotada do Denis atrasando a bola p/ o goleiro?
A redenção em 93 foi um dos jogos mais marcantes da minha história de palestrino.Gravei em VHS na época e já reví várias vezes até hoje.
Abraços galera.
Belo post, lerei o livro quando der.
Eu vou confessar uma coisa a vocês: sou safra 71, eu vivi a fila todinha! Meu primeiro jogo que assisti na TV foi Palmeiras 0x 1 Guarani, quando meu pai disse: ‘tô falando, esse leão tá muito mascarado!’. Meu primeiro jogo com o ouvido grudado no radio foi Palmeiras 2 x 3 Inter, uma epoca em que eu achava que o Baroninho seria de seleção (chutava forte, o riva aposentou, logo baroninho seria o novo ponta-esquerda – usem a logica, pô!).
Se eu sou pé-frio? Não, não sou. No ano em que comecei a torcer foi quando o Mustafá assumiu pela primeira vez o futebol do clube – brigou com o elenco às vesperas da final, por causa da premiação. Então, segiuindo a logica dos herois em quadrinhos, eu sou o bem e o Mumu é o mal, só isso.
PS: a memoria dos Vagner Nunes está boa. Descreveu detalhes dos jogos e campeonatos matou a pau, é assim mesmo que eu me lembro.
Abraços a todos,
É SEU CRUZ EU SOU DE 1973, OU SEJA PEGUEI A FILA TODINHA DE PONTA APONTA E TENHO O PRAZER DE TER ESSE LIVRO DESDE 2006 COMPREI EM UMA VIAJEM PRA RECIFE….ESSE LIVRO TRAZ A HISTÓRIA DA MINHA INFANCIA, ADOLECENCIA E PARTE DE ADULTO SÓ VI O PALMEIRAS CAMPEÃO EM 1993 E PASSEI POR TODAS AS COISAS RUINS ESCRITAS ALI……E AGORA HUMILHAÇÕES QUE JÁ SE RENOVARAM PELO MENOS AQUELA ÉPOCA NÃO CAIMOS E NO PALESTRA ERA DIFICIL DE PERDER!!!!!!!! POR ISSO QUE EU SDIGO QUE AQUI É PALMEIRAS ATÉ DEPOIS DE MORTO !!!
não tem como ser fã da Núbia. Ela fala o que eu penso, assim como Seo Cruz!
Blogue cada vez melhor..
Palmeiras sempre! SEMPRE!
Muito boa esta leitura, parabéns
Seo Cruz, sua fonte continua firme na contratação do Muricy?
Saudações
Nasci palmerense durante a fila. Ouvia muita gente(inclusive da família!!) querendo que eu mudasse de time porque o Palmeiras não ganhava. Sofria gozação e sofria com a gozação que faziam com o meu pai palmerense fanático.
Quando achava que a fila teria fim em 92, veio a decepção novamente. Mas a esperança não sumia, sempre acreditei que uma hora ia, sabia da história vitoriosa do Palmeiras.
Em 93 no primeiro jogo da final(eu com a minha experiência de 13 anos de fila), a ridicularização que o Viola fez com o porco, doeu muito. Uma semana INTEIRA de gozação, mas meu pai sempre confiante dizia que a gente ia ganhar.
Estávamos na nossa casa de praia assistindo o jogo. A cada gol que o Palmeiras fazia, crescia um orgulho de que tinha valido apena torcer, vibrar e sofrer por todos os anos, pois naquele momento o Palmeiras mostrava que de fato era campeão. Meu pai completamente transtornado, ajoelhado em frente a TV falando:
-Chupa FDP, agora faz o porco!!!
E a maior sacanagem que fiz, foi chegar na escola frente a frente com os corinthianos, que tavam pianinho e eu não zoei, pq o mais legal era ver o medo da zoeira(um pouco cruel da minha parte!!).
Mas a certeza maior que tenho é que valeu o sofrimento, pois a alegria é muito maior.
Leitura obrigatória para qualquer Palestrino. A molecada mais nova que ta começando a torcer agora vai ver como foram duros os anos 80.
Comemorei muito o título Paulista de 1976. O time era completamente outro em relação àquele Grande Time de 1974 (Leão, Eurico, Luis Pereira etc. – qualquer palestrino mais antigo sabe de cor.) Como técnico, Dudu, que jogara em 74.
A impressão que eu tinha em 76 era essa: que o Palmeiras era um Gigante que atravessaria a História como o Grande Protagonista do Futebol. Mesmo um time de jovens, comandados por um técnico iniciante, mantinha a Mística Palmeirense intocável e imbatível, e o Futuro se mostrava esplêndido, como toda a História anterior. Na minha cabeça de adolescente, a Camisa por si só já era sinônimo de Vitória.
Em 77, vi os rivais ganharem o Paulista de um modo quase inexplicável. Creditei o título ao Brandão (técnico), pois para mim era impossível que os rivais conseguissem ganhar alguma coisa… pois eram 23 anos de fila até então.
Em 77 vi também outro fato completamente inusitado: Madame, que até aquela época não passava de uma quarta força do futebol paulista (quarta mesmo!!, pois até aquela época tinham conquistado uns sete/oito títulos paulistas) começava a projetar-se nacionalmente, dando continuação à sua saga nojenta e imoral que todos nós conhecemos.
“Um breve intervalo para descanso”, pensei eu. Mas em 78 veio uma derrota completamente ininteligível para o Guarani. Em 79, Telê Santana montou um brilhante time, mas fomos prejudicados pela paralisação do Campeonato Paulista, e perdemos novamente o Paulista, e depois a semifinal do Brasileiro. Por causa do trabalho no Palmeiras, Telê foi para a seleção. Enquanto isso, eu estava começando a entender que havia várias forças contra o Palmeiras, internas e externas, e o Gigante parecia começar a ficar extenuado. Mas o golpe financeiro que aquele presidente “carcamano” (no sentido ruim da palavra) aplicou foi a gota d’água para deixar nossa auto-estima (e nosso caixa) na penúria. Ali começou o sofrimento da década de 80, sendo Darinta um dos ícones desta época.
Acompanhei com imenso sofrimento todos e cada um dos momentos entre 1976 e 1993. Nunca fiquei menos palmeirense por isto; pelo contrário. O sofrimento deste século XXI também tem sido forte, mas a Palestinidade continua Intangível, como sempre será.
Vou ler este livro com muito interesse.
Puts,,, to até arrepidado com o assunto desse livro, vivo frisando nas minha discussões que ser palmeirense é mais difícil e por isso mais glorioso do que torcer pra qualquer outro time… Pois somos forjado no fogo do sofrimento…. Irei ler com certeza…
Bom, nasci em 91… Lembro que em 97, quando “perdemos” aquela final do Brasileiro pro Vasco, eu já torcia, claro que não fazia diferença nenhuma na época ganhar ou perder aquele campeonato, mas não entendi porque o Vasco foi campeão, afinal os dois jogos foram 0x0, e fiquei triste com isso…
Aí em 98 e 99 já via os jogos, torcia mesmo, sofri com aquela final da Mercosul, em 2000 então, senti exatamente isso que você escreveu, ali eu percebi que carregaria o Palmeiras comigo pro resto da minha vida… E depois aquela fase, rebaixamento, meus primeiros jogos no Palestra foram na Série B, depois várias campanhas pífias, em 2008 finalmente um título, algumas decepções depois daquilo, mas hoje vejo um Palmeiras forte, e tenho certeza que nos próximos anos o voltaremos a ganhar títulos quase todo ano.
Agora fiquei louco pra ler esse livro… Valeu pela indicação, grande post!
Nasci em 75, e acompanhei a maior parte desta fase.Jamais pensei em torcer para outro time, cada derrota, cada time ruim, cada fracasso alviverde me fazia amar cada vez mais este time.Acompanhei muitos colegas entre 92 e 93 mudarem de time, pois os leonores estavam no auge nesta época, só que nenhum destes colegas era palestrino, só que é Palmeirense de verdade sabe como é isso.Mesmo sofrendo , amamaos cada vez mais nosso Palmeiras.
Não li o livro (mas vou ler), porém, sou dessa época. Vivi toda a fila palmeirense – na verdade, na época tinha só três anos a mais que a nossa fila. Com um irmão palmeirense doente, sofria duplamente: pela fila e por vê-lo sendo motivo de piada entre os amigos (vale lembrar: ele era o único palmeirense). Mas nunca deixamos de torcer (e sofrer) pelo Palmeiras. E se tem um dia que lembro mais, mas muito mais até do que o da conquista da Libertadores ou qualquer outro, é aquele 12 de junho de 1993. Não tive coragem de ver o jogo, mas eqto ele corria, lá estava eu fazendo figuinha com os dedos e tentando estudar para o vestibular!!! A felicidade foi imensa. Por tudo, pela conquista, por termos no time jogadores como o Evair, Zinho, Edmundo e o César Sampaio. Por termos saído de um placar desforável no jogo anterior. Pelos corinthianos já se considerarem campões. Foi uma redenção! Até hoje revejo aquele jogo e sinto a mesma felicidade.
Só quem é palmeirense sabe a dor e a alegria que isso encerra (acho que parafrasiei alguém, mas não sei quem… rs)
Abraços palestrinos a todos!
P.S. Alguém sabe do Tonhão? :)
Li esse livro quando foi lançado, é EXCELENTE !! sou de 67, vivi essa fase…
( )s
Bom, que se diga a verdade, pro Palestrino, de qualquer época, não tem sido difícil a tarefa de apenas sofrer pelo nosso Palmeiras.
Mas continuamos aqui, gemendo e chorando, as vezes sorrindo, nesse vale de lágrimas que se tornou o Palestra Itália.
Depois dessa, prometo ir correr atrás deste livro, pois como nasci em 1988 tbm nao conheço muita coisa dessa época, apenas o que meu pai me conta!
Nasci em 81, me tornando palmeirense em 1986/87. Mas, somente em 87, eu me fanatizei. Meu pai era santista, mas me identificava mais com um irmão palmeirense, que me influenciou.
Lembro do campeonato de 87, ouvindo pelo rádio a eliminação nas semis..Aquela Copa União, derrotas para o Goiás para o Coritiba..Minha mãe ficava preocupada porque um ano antes eu odiava futebol e, depois da derrota para o Goiás eu tinha ficado com febre.
Depois vem 1988 com o ápice da mediocridade. rsrs. Lembro de ler no jornal (DIARIO POPULAR) que o Palmeiras tinha trazido 2 uruguaios (Russo e outro que esqueci o nome), os quais nunca tinha visto ou ouvido falar, mas os imaginava como super craques. Teve esse jogo do Gaúcho (se não me engano teve eclipse da lua na mesma noite)
1989, com aquele timaço que amarelou no Paulista(ou boicotou o técnico egocentrico). Lembro de uma rodada do Brasileiro de 1989 que o Palmeiras tava na liderança e eu queria que não chegasse a semana seguinte para o Palmeiras nunca sair da ponta. rs. Este ano foi inesquecível por ter visto este time em campo.
1990 com aquele empate ridículo em casa. Imagens de torcida quebrando tudo. Careca Bianchesi metendo gol de baciada, mas o time sendo eliminado sempre no útlimo jogo da primeira fase.
1991, quando comemorava campeonato de futebol de salão. Ouvi o hino, em título, pela primeira vez, com aquela Euro América, imaginando que valia para o fim da fila rs. Aquele Paulistão fugindo por causa de um regulamento ridículo, com o Evair metendo aquela bola na trave. Eu nem imaginava que a torcida do Palmeiras era tão grande, pois na escola, e entre os amigos de jogar bola na rua, era só eu de palmeirense. A ressaltar que era o único que deixava de jogar bola, ou bolinha de gude, para assistir jogo na TV.
1992- Aquele campeonato brasileiro que o Palmeiras tava quase sendo rebaixado e começa uma arrancada sensacional, que acaba na penúltima rodada, quando o time, precisando de 2 vitórias para se classificar, foi roubado contra o Náutico. Depois a final do Paulista, que perdemos por conta de um goleiro molengão e uma zaga inocente.
Era duro ter de aguentar nego cantando aniversário da fila na escola. Realmente, o time era coadjuvante. Mas a torcida era demais. Durante este período vi colega trocar o Corinthians pelo SPFW, mesmo o Corinthians tendo vencido 2 campeonatos em 3 anos.
Esses 7/8 anos de espera, como torcedor formado, foram uma tortura, mas valeram a pena. Graças a Deus, virei Palmeiras antes de gostar de futebol.
Tópico muito bom.
É, por isso quis que vc escrevesse o release, Núbia: pq vc não viveu essa época, não sofreu com a fila; ao contrário, vc cresceu no período de ouro da Parmalat e viu muitos títulos.
Mas, para quem cresceu junto com o autor (na mesma época), esse livro é como ler a própria biografia. O fracasso do Palmeiras crescia com o nosso, essa é que é a verdade. Uma idéia simplesmente genial que teve o amigo Gustavo e, como diz Torero no prefácio, dá raiva quando a gente lê e pensa: Como não tive essa idéia? Como esse livro não é meu?!?!