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Este texto foi publicado originalmente aqui
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Victor Ernesto Birner
Eu não queria ter que fazer isso, então, por diversas e diversas vezes tentei contato com o amigo da foto ao lado.
Seu nome: Victor Ernesto Birner, blogueiro, repórter da TV Cultura e comentarista da CBN.
A história é longa (como ele mesmo diz, não existe mais estória com es), mas tratarei de resumir, começando pelo que mais me incomoda.
Birner censura meus comentários. Todos eles, educados ou um pouco mais exaltados, mas ele os censura. Tem a típica atitude que os jornalistas neste país sempre criticam tanto, sempre brigam tanto para que não aconteça, enfim, ele me CENSURA.
Por um lado tem seu direito: tem um blog próprio e escreve e aprova aquilo que lhe convém. Podemos aqui criticar a atitude, como faço, mas é seu direito.
Acontece que o que me incomoda realmente é que ele libera de tudo. Tudo, desde piadas e ataques verbais até insinuações maldosas contra Palmeiras, Corinthians e quem diria, seu próprio clube do coração. Mas os meus comentários, TODOS eles, são censurados.
Ultimamente voltei a escrever para ele. Birner tem algo que me agrada e não tem ironia neste comentário: ele tem uma extrema preocupação com seus leitores e responde a quase todos os comentários. Isso é louvável, primeiro porque se prontifica a ler, o que já é um bom começo, mas especialmente em razão de argumentar com seus leitores, o que demonstra boas doses de humildade.
Mas voltando ao ponto central, os meus comentários, TODOS ELES, são censurados. Devo ter escrito uns 4 ou 5 nos últimos dias, um deles inclusive perguntando a razão para a censura, mas nenhum apareceu por lá. Birner os leu, porque lê todos como já disse, mas não publica.
Em todos estes comentários busquei argumentar suas opiniões que, na minha opinião, são ruins. Birner não gosta dos estaduais. Mas eu gosto. Birner acha pontos corridos coisa de primeiro mundo. Eu acho uma bosta. Birner acha que o patrocínio do Palmeiras é sempre duvidoso. Eu acho que o do São Paulo, isso sim, é pouco explorado. Birner acha um monte de coisa que não acho nada e tantas outras que me importo e ele parece não ver. Somos, portanto, seres antagônicos e eu particularmente gosto de discutir com opiniões divergentes. Faz bem, exercita, melhora nosso senso crítico. Birner não gosta. Prefere discutir com moleques que passam o dia todo em comunidades do orkut lançando fofocas. Como já disse, é seu direito. E o meu é o de questionar isso.
Tudo começou há muito tempo, e a história (com H) toda pode ser vista aqui. Foi uma situação chata, desnecessária da parte do jornalista e que de certa forma acendeu neste que vos escreve a sede por explicações sempre. Dali em diante fiz questão de acompanhar Birner mais de perto e ver sua paixão tricolor descambar do aceitável pro folclórico.
Birner tem uma qualidade que respeito muito. É torcedor fanático, daqueles que frequentam as arquibancadas e escalam o time de 68 sem titubear. Isso é louvável e merece reverências. Principalmente porque torce pro time absorvente, aquele que pra quem usa só serve uma vez por mês. Isso não discuto e como explico aqui, até admiro.
Por outro lado, Birner comete um pecado mortal em sua profissão. Ele tenta transparecer o profissional imparcial e não é. Sabe aquele papo do “ou caga ou sai da moita”? Ele está fora da moita com as calças arriadas. Não sabe conduzir seu blog com a imparcialidade que prega o que o torna, imediamente, suscetível a críticas.
Tivesse Birner um blog dentro daquele SPNet eu sequer perderia meu tempo lendo. Caso Birner chutasse previsões de resultado começando com 7 gols para seu time, eu daria risadas. Mas não, ele insiste em comentar de tudo e todos como se tivesse a isenção de, sei lá, Alberto Helena. Não tem, pois vejamos:
– O SPFC perdeu seu primeiro jogo após 22 partidas. fato considerável e respeitável, embora a derrota devesse ter ocorrido há mais tempo, no penalti não dado no Rodrigão ou no gol mal anulado do Botafogo. Mas é outra questão. Retomando, Birner viu seu time perder no domingo e como sempre faz após a rodada, lançou o post (apenas o título aqui, sem links) que segue:
“Futebol pelo país” – Birner não quis nem saber de destacar a derrota do seu time, embora tenha feito três ou quatro linhas de comentários evasivos.
E foram necessários apenas mais 10 minutos para que o post ficasse defasado. Tinha um novo prontinho no papel, que subiu na hora exata:
“Paulistinha, sim” – Sabe qual o contexto? Diminuir o Paulistão e sua importância.
Frente a isto tudo, fui obrigado a escrever para nosso amigo. Acho estranho que após uma derrota acachapante em casa e com o treinador mostrando que TPM de mulher é fichinha, Birner se preocupava em desqualificar o torneio. Sabe quando você é moleque e vai pra balada com os amigos e um deles fica com a garota mais bonita da noite? Ai, você e seus amigos para não dar o braço a torcer logo encontram um defeito na pequena e a partir dali qualquer comentário do garanhão vem acompanhado de piadas sobre isso? É mais ou menos por aí, e a turminha da balada, Birner, Kfouri pai e Laranjada (Paulinho) insistem em criticar porque, afinal, não pegaram ninguém.
Outra vez escrevi a ele e perguntei, mais ou menos desta forma, se aquele trabalho era coordenado com a assessoria de imprensa do Morumbi. Claro que fui censurado.
E tem sido assim, dia após dia. Decidi, entretanto, que continuarei a escrever para nosso amigo e meu primeiro comentário irá com o link deste texto. Quero entender a alma de Birner e assim me tranquilizar, não ficar pensando por ai que criei alguma inimizade. Justo ele que, mesmo sem saber, tem uns 3 amigos em comum comigo. Vai que eu o encontro em alguma festa qualquer dia, melhor entender antes o que pode acontecer para que eu me prepare.
Afinal, se já começou com CENSURA é preciso entender o limite do homem (com H também, por isonomia).
Birner, PORQUE RAIOS VOCÊ ME CENSURA???
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